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Quem és? Como te chamas?
Sou
tantas e tão pouco!
Ao mesmo tempo, separadamente
Do quarto ao banheiro, da cozinha à sala ...
De frente, de lado, de costas
Nos bares, nos espelhos dos cafés
Nas borras do azeite
Da chávena ao caneco em punho
Num gargalo direto ou no gargarejo de um porto...
Sou um sopro na arte do vidro
Fascínio, transparência e brilho
Mistério, transcendência e leveza
Ao bel-prazer do artista.
Eu me chamo, às vezes me grito
Pelas narinas das coisas,
Nos ouvidos dos sonhos
Num vinho de muito corpo
Ou cachaça no fundo dum copo
Em alguns lugares eu me creio
Bruxa, fada, duende
Sem registro de qualquer nome
Chamo-me alquimista
A bel-prazer da artista.
Ao mesmo tempo, separadamente
Do quarto ao banheiro, da cozinha à sala ...
De frente, de lado, de costas
Nos bares, nos espelhos dos cafés
Nas borras do azeite
Da chávena ao caneco em punho
Num gargalo direto ou no gargarejo de um porto...
Sou um sopro na arte do vidro
Fascínio, transparência e brilho
Mistério, transcendência e leveza
Ao bel-prazer do artista.
Eu me chamo, às vezes me grito
Pelas narinas das coisas,
Nos ouvidos dos sonhos
Num vinho de muito corpo
Ou cachaça no fundo dum copo
Em alguns lugares eu me creio
Bruxa, fada, duende
Sem registro de qualquer nome
Chamo-me alquimista
A bel-prazer da artista.
copyright Soaroir 20/06/2008
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