© Soaroir 8/12/08
Quisera meter as mãos no barro
E os pés pelas mãos;
Moldar como peças minhas
Letras únicas e cuneiformes
Para meu pote de poesias;
Teria meu próprio dicionário
De verbos e adjetivos alforriados
De grau, tempo e lugar;
Para livremente prosearem,
Subiria então no mais alto monte
Esfarelando o abecedário;
Assistiria as palavras se juntarem
Da forma que elas se decidem me falar.
Entre dois espaços em branco
Pontuação, advérbios e numerais
Quisera eu… pois
Mantendo meus pés no chão
Doar meu particular significado
Aos vocábulos enjaulados
Em outras convicções.
Mote:
POETA, A PALAVRA É TUA!
"Fala. Escreve. Sonha. Ama. Chora . RiPoeta, a palavra é tua!Ela é o fio que leva nossos sentimentos.Sentimentos secos, frios, loucos, mudos, com som, paixão,O sentimento da tua arte. Tua arte.Se escreves palavras coloridas - pintas.Se ela tem movimento é dança;Se ela é harmonia, falas em música.Se tua palavra é barro que coagula - falas por escultura.Se falas em escritas - é verso , é poesia.É vida!Fala, escreva sempre, tuas palavras hão de corrermundos, montanhas, oceanos, brisas, lágrimas,elas te trarão ao retornar alento e bem querer.Poeta, escultor de sentimentos em palavras!" Delasnieve Daspet
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