© Soaroir Maria de Campos
1º de junho/2008
1º de junho/2008
imagem/google
Hoje quero fazer arte no silêncio
das oito e da cidade;
Virar cambota com a neblina,
Deslizar na gangorra da enxurrada,
Me lambuzar nos pingos de champagne
da chuva que sem parar cai;
Jogar baleba com os ventos do Sudeste
comendo uma mariola envolvida em versos.
Hoje, neste domingo cinzento,
Sem revirar os guardados
Nem atirar porta afora o passado,
Ou glosar meus arrependimentos,
Quero, pulando num só pé,
jogar amarelinha em direção ao céu.
E ainda, com estes versos picados quero
subir bem alto num balão - coisa minha,
cá com meus botões,
E como se fossem bandeirinhas...
Soltá-las da mais alta nuvem
Em direção a outro arteiro
Que por bem comigo queira
lançar do pião a fieira.
Hoje quero fazer arte no silêncio
das oito e da cidade;
Virar cambota com a neblina,
Deslizar na gangorra da enxurrada,
Me lambuzar nos pingos de champagne
da chuva que sem parar cai;
Jogar baleba com os ventos do Sudeste
comendo uma mariola envolvida em versos.
Hoje, neste domingo cinzento,
Sem revirar os guardados
Nem atirar porta afora o passado,
Ou glosar meus arrependimentos,
Quero, pulando num só pé,
jogar amarelinha em direção ao céu.
E ainda, com estes versos picados quero
subir bem alto num balão - coisa minha,
cá com meus botões,
E como se fossem bandeirinhas...
Soltá-las da mais alta nuvem
Em direção a outro arteiro
Que por bem comigo queira
lançar do pião a fieira.
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