Tempo de Cais



Conforme o tempo avança
lembro-me cada vez mais
do tempo quando eu criança
corria ao sol no cais.
Vau que inda hoje aliança
amigos, parentes e pais
outros de minha privança
liames de mesmos ais.


Soaroir Maria de Campos
  10/12/06

domingo, 6 de maio de 2012

Ritos para um mundo novo


Ritos para um mundo novo
Soaroir 7/10/09 - 10:55

nascemos completos de grito,
gozo e riso fartos,
nos mandam mudar,
aprender boas maneiras;
ao sentar fechar as pernas,
comunicar-se sem gesticular,
para mastigar, fechar a boca,
abolir qualquer tentação
e a masturbação nefasta,
pensar muito antes de falar;
respeitável público...
aonde foram parar as palmas
pela eficaz massificação?
esses pedaços de gente
categorizada de boa,
demente, regular ou ruim
tangida pela timidez
a não ousar seu mundo próprio
marcham, como se contentes
sob a vara de um garruchão
para este mundo novo
criado por malucos...
com entrada garantida,
mas sem porta de saída.



Esta caótica poesia se completa
com Esqueletos "O Assombroso Caso do Controle Remoto" -
uma dependência no mundo novo

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