Poesia para uma pedra
Soaroir de Campos
8/4/09 - Republicação
Foi recostada num sopé que ouvi
Ao longe um insistente batimento
Descompassado e meio aflito
Assuntei contra a direção do vento.
Meu peito vibrava noutra freqüência
Perguntei “quem está aí aposto?”
Com amiudada repetição sai
Na vã busca por um rosto.
Diante do silêncio continuei
Tropecei e abaixei o olhar
“Uma pedra falante!”, exclamei...
E parei para escutar:
- “Sou teu coração que nada deseja
Perdido nas encostas sem saída
Só quero voltar para o teu peito
E de novo ter uma vida”.
8/4/09 - Republicação
Foi recostada num sopé que ouvi
Ao longe um insistente batimento
Descompassado e meio aflito
Assuntei contra a direção do vento.
Meu peito vibrava noutra freqüência
Perguntei “quem está aí aposto?”
Com amiudada repetição sai
Na vã busca por um rosto.
Diante do silêncio continuei
Tropecei e abaixei o olhar
“Uma pedra falante!”, exclamei...
E parei para escutar:
- “Sou teu coração que nada deseja
Perdido nas encostas sem saída
Só quero voltar para o teu peito
E de novo ter uma vida”.
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