Tempo de Cais



Conforme o tempo avança
lembro-me cada vez mais
do tempo quando eu criança
corria ao sol no cais.
Vau que inda hoje aliança
amigos, parentes e pais
outros de minha privança
liames de mesmos ais.


Soaroir Maria de Campos
  10/12/06

domingo, 7 de julho de 2013

Poesia para uma Pedra - Reedição

(Coleção Perdidos na Net)

Poesia para uma pedra

Soaroir de Campos
8/4/09 - Republicação


Foi recostada num sopé que ouvi
Ao longe um insistente batimento
Descompassado e meio aflito
Assuntei contra a direção do vento.

Meu peito vibrava noutra freqüência
Perguntei “quem está aí aposto?”
Com amiudada repetição sai
Na vã busca por um rosto.

Diante do silêncio continuei
Tropecei e abaixei o olhar
“Uma pedra falante!”, exclamei...
E parei para escutar:

- “Sou teu coração que nada deseja
Perdido nas encostas sem saída
Só quero voltar para o teu peito
E de novo ter uma vida”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário