Tempo de Cais



Conforme o tempo avança
lembro-me cada vez mais
do tempo quando eu criança
corria ao sol no cais.
Vau que inda hoje aliança
amigos, parentes e pais
outros de minha privança
liames de mesmos ais.


Soaroir Maria de Campos
  10/12/06

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Poesia para uma Pedra

Soaroir
Brazil
 
(Perdidos na Net)
 


 (Traduções diversas By Google)

Poesia para uma pedra
Soaroir Πεδίο
Σάο Πάολο
-
Βραζιλία

Ήταν ακουμπισμένος ένα πόδι άκουσα
Σε απόσταση μιας επίμονες νικήσει
Αρρυθμίας και που επλήγησαν από
Μαθήματα από τον άνεμο.

Στο στήθος μου ήταν δονείται σε άλλη συχνότητα
Ρώτησα "Ποιος είναι εκεί στοίχημα;"
Με την επανάληψη έρχεται amiudada
Στο μάταια αναζήτηση για ένα πρόσωπο.

Με δεδομένη τη συνεχιζόμενη σιωπή
Έχω πέσει και μείωσε το βλέμμα του
"Μια ομιλία πέτρα», φώναξα ...
Κι εγώ σταμάτησα για να ακούσετε:

- "Θέλω την καρδιά σας ότι τίποτα δεν
Χαμένος στις πλαγιές χωρίς
Απλά θέλω να πάω πίσω στο στήθος σας
Και έχουν μια νέα ζωή. "

Soaroir  de campos
Sao Paulo - Brasile

E 'stato appoggiato un piede ho sentito
In lontananza un battito insistente
Aritmiche e colpiti attraverso
Soggetti contro il vento.

Il mio petto vibrava a un'altra frequenza
Ho chiesto 'Chi è là scommessa? "
Con ripetizione viene amiudada
Nella vana ricerca di un volto.

Dato il silenzio continua
Ho scattato e abbassò lo sguardo
"Una pietra parlante", ho pianto ...
E mi sono fermato ad ascoltare:

- "Voglio il tuo cuore che niente
Perso sulle piste senza
Voglio solo tornare al torace
E avere una vita nuova. "


Soaroir de  Campos
Sao Paulo
- Brésil

Poésie pour une pierre


Il était appuyé contre un pied, j'ai entendu
Au loin, un beat insistante
Arythmique et frappés par un
Sujets contre le vent.

Ma poitrine était vibrant à une autre fréquence
J'ai demandé «Qui est là pari?"
Avec la répétition vient amiudada
Dans la recherche vaine d'un visage.

Compte tenu du silence continue
J'ai trébuché et baissa les yeux
"Une pierre de parole», j'ai pleuré ...
Et j'ai arrêté d'écouter:

- «Je veux ton coeur que rien
Perdu sur les pistes sans
Je veux juste revenir à votre poitrine
Et avoir une nouvelle vie. "


Soaroir de Campos
Sao
Paulo
- Brasil

Estaba apoyado en un pie oí
A lo lejos un ritmo insistente
Arrítmicos y afectados a través de
Temas en contra del viento.

Mi pecho vibraba en otra frecuencia
Le pregunté '¿Quién hay apuesta? "
Con la repetición se amiudada
En la vana búsqueda de un rostro.

Ante el silencio continuó
Tropecé y bajó la mirada
"Una piedra parlante", me gritó ...
Y me detuve a escuchar:

- "Quiero tu corazón que nada
Perdido en las pistas sin
Sólo quiero volver a tu pecho
Y tener una nueva vida. "



Soaroir de Campos
Sao Paulo - Brazil


He was
leaning against a foot I heard
In the distance an insi stent beat
Arrhythmic and stricken through
Subjects against the wind.

My chest was vibrating at another frequency
I asked 'Who is there bet? "
With repetition comes amiudada
In the vain search for a face.

Given the continued silence
I tripped and lowered his gaze
"A talking stone", I cried ...
And I stopped to listen:

-
"I
want your heart that nothing
Lost out on the slopes without
I just want to go back to your chest
And have a new life. "

POEMA ORIGINAL:
Poesia para uma pedra
Soaroir de Campos
Foi recostada num sopé que ouvi
Ao longe um insistente batimento
Descompassado e meio aflito
Assuntei contra a direção do vento.
Meu peito vibrava noutra freqüência
Perguntei “quem está aí aposto?”
Com amiudada repetição sai
Na vã busca por um rosto.
Diante do silêncio continuei
Tropecei e abaixei o olhar
“Uma pedra falante!”, exclamei...
E parei para escutar:
- “Sou teu coração que nada deseja
Perdido nas encostas sem saída
Só quero voltar para o teu peito
E de novo ter uma vida”.
Soaroir

Enviado por Soaroir em 08/04/2009
Código do texto RL: T1528527
Soaroir

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Se eu Morresse Amanhã

Perdidos na Net

40- Se Eu Morresse Amanhã
©Soaroir Maria de Campos 

I

Desinfetar o beco e abandonar o eito...
Antes, porém eu da sentença recorreria,
em cabendo uma apelação para tal feito.

Certamente, se amanhã morrer fosse o dia,
chegada a hora daqui eu ter que partir
de volta pras estrelas, lugar donde eu vim,
indeferimento rogaria pro meu sair.

Acinte, desazado momento, aceria!
Das gentes que conheço com nada a provir
premiada delação por tempo eu trocaria
pra minha criadeiria eu poder cumprir.

II

Amanhã um dia, se finalmente, o dia,
vir de lá de cima a ordem pra partir,
a mais intensa febre de agror
das imputadas penas eu buscarei remir
do ventre inda aquecido por este calor

– Ontem não pude vos dar amor! Eu sei.
Vinde aos meus seios, agora vos esperam...
Não deveríeis assim ter partido! Errei...

Quero no Céu ter uma brecha permanente,
um novo começo para as vidas desmedradas,
guardadas neste mofino quarto quente,
pelo meu amor ainda abaetadas.

Silente Existência vinde repartejante
a quem hoje a Vida foi quem abortou
arrependida e eternamente penitente.

Set.15-2006_São Paulo, Brasil

domingo, 21 de julho de 2013

A Verdade não Está lá Fora

pintura by Tucalipe/kindergarten


A Verdade não está lá fora
Soaroir de Campos
São Paulo - 10-10-10


        exercício para "Poesia on-line"
                                        mote: a verdade está na cara




Preciso me dizer algumas verdades

Não vem de ninguém a dor
- minha tristeza!

Não vem de ninguém
Esse vício triste da má sorte
Como a da pomba que se debate
Nas afiadas garras do falcão

Andam por ai espalhadas - respostas
Às vítimas do próprio Tártaro
Cuja verdade não está lá fora...


continua...


Projeto de Prefácio
Mário Quintana
Sábias agudezas... refinamentos...
- não!
Nada disso encontrarás aqui.
Um poema não é para te distraíres
como com essas imagens mutantes de caleidoscópios.
Um poema não é quando te deténs para apreciar um detalhe
Um poema não é também quando paras no fim,
porque um verdadeiro poema continua sempre...
Um poema que não te ajude a viver e não saiba preparar-te para a morte
não tem sentido: é um pobre chocalho de palavras.                    

por Soaroir em 10/10/2010
Código do texto: RL T2548110
 

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Equinox

Folhas - Queda Livre
©Soaroir de Campos
14/4/09

Clique para ver a imagem original em uma nova janela


Com os ventos da Estação
As folhagens no Outono
Perdem toda a posição
Equilíbrio e entono.

Vão ao chão de peito nudo
Conformadas e caladas
Servir de forragem a outros
Pra enfrentar a invernada.

Vão cumprir sua missão
Sem pensar em arvoretas
Distância que está o chão
Ou se a terra é branca ou preta.

Releitura para Exercício do Grupo de Poesias LUNA&AMIGOS
Varal 32 - Equinócio 

Com os ventos da Estação
folhagens; Outono
Troca de posição...
Vão cumprir a missão
Sem pensar em arvoretas
Distância que está o chão
Ou se a terra é branca ou preta.
 
Soaroir 19/7/13





Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=225051#ixzz2ZWHu8Y6Y
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

Equinócios

...estão voltando as flores...

Soaroir
12/9/09


Adeus Inverno
              casacos, luvas, cobertor
Alô Primavera
              bem-te-vis, abelhas, alô
Vá frio, vá
              reinar em um outro império
Volte aragem
              ocupe nosso hemisfério

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Nada Muda Mais que o Passado

Perdidos na Net

Nada muda mais que o passado

By Soaroir 07/12/07 10:40
"O que o vento não levou" Quintana


O antigo amor engordou

A paixão emagreceu

A idade envelheceu

Raivas e pinimbas.

Gables e Leighs o vento levou...

Restaram Butlers e Scarletts

Personagens eternas

Encenando memórias

Que o vento deixou-mas.
 
 
Soaroir em 07/12/2007
Código do texto RL: T768335                     

Volta-face

Pensamentos
(perdidos na Net)

Volte-face

 
Soaroir
15/2/2009


O que por si não se sustenta
       relutante frustra-se  -
e o inesperado nos confronta
       e nos desperta,
para mudar de pele ou toca.

 
 
Soaroir em 15/02/2009
Código do texto RL: T1440222                     

terça-feira, 16 de julho de 2013

AMIGO segundo o profeta

Coleção Perdidos na Net

Amigo segundo o Profeta
Soaroir 20/7/10


Amigo é para atender suas necessidades,
e não encher os seus vazios.
E, quando ele parte, você não chora,
pois assim como a montanha
é mais clara que a planície para o escalador,
o que você mais ama em seu amigo
se torna mais claro na sua ausência.




Baseado em:
Gibran Khalil Gibran
ensaísta, filósofo, prosador, poeta
1883 - Bicharre/Líbano - 1931 -USA
Magnum opus "O Profeta"

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Presente de Amigos 2009

Perdidos na Net

http://www.recantodasletras.com.br/e-livros/1649847

Dia do Amigo II

(coleção Perdidos na Net)

Quê futuro tem "amigo"?

Perdão Amigos
Soaroir
20/7/09

Pode até ser muito doido
Como enxergo um amigo
Sinto muito se discordo
Não se ofendam com o que digo

Dentre outros os motivos
Acho um luxo esse artigo
Que nem todos podem ter
Foi o que aconteceu comigo

Se não feito na infância
Por mudança ou fustigo
"Bons colegas" eu consigo
Entre o pão e o abrigo

Com essa moda virtual
Banalizou-se o “amigo”
Blogueados e em redes
Muitas vezes um perigo

Penso então daqui pra frente
E ao longe eu investigo
Não será mais como antes
Quê futuro tem “amigo” ?

Para o Dia do Amigo

(coleção Perdidos na Net)

Meu Canto Antigo

Me Disse o Mar
by Soaroir - 13/7/09



Não tenho barqueiro
e nem sei remar
Morrerei, meu querido
e doce amigo
se não mais eu possa
estar eu contigo
- Siga a braçadas
diz-me o verde mar
apego-me com Deus
me ponho a nadar...

Orfandade

(Perdidos na Net)

OЯFANDADE
© de Soaroir Maria de Campos – Set.24 2006


O desacompanhado se entristece
isolado almejando no ermo
reencontrar  humanidade.

O desamparado delira ainda ser seguido.
O órfão soluça baixinho por idéias
e desprotegido a Deus roga calor

Os velhos solitários estancam impotentes,
desorientados como abelhal sem rainha
tombam dementes de asas carentes
sem mais na vida receber o mel das gentes.

Nos corações que espaço reste
para enternecimento e amparo
às solidões que o mundo veste.


Soaroir
Enviado por Soaroir em 24/09/2006
Reeditado em 25/09/2006

sexta-feira, 12 de julho de 2013

E por todo o caminho eu abraçar-te-ei

copyright Soaroir
Coleção Perdidos na Net

(pps em: http://www.recantodasletras.com.br/e-livros/1370941)

...e por todo o caminho eu abraçar-te-ei
 
imagem/"libelulas" Maggy Aguirre



... e por todo o caminho eu abraçar-te-ei
© Soaroir 23/8/08


separa aquele vinho.
aquele, merlot
compatível com a nossa safra.
sobre a mesa, estende a mais fina toalha de linho.

te enfeita.
e a casa, toda de florais e castiçais.
já me vou ancorar em meu porto
por favor, nem uma beleza rejeita.

eu, te levarei como “ si fueras a un niño”
pela mão, nos braços, no colo
entre os invejáveis imortais
do Algarve até ao Minho

... e pelo caminho
eu abraçar-te-ei.

no mais,
separa nada do que juntos já tivemos
da poesia, eu cá me encarrego
para atravessarmos os portais.

... e por todo o caminho
eu abraçar-te-ei.



mote: "Vida com Sabedoria"
também in : http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=246914

        
 
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=246914#ixzz2YpvObF6E
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives







domingo, 7 de julho de 2013

Poesia para uma Pedra - Reedição

(Coleção Perdidos na Net)

Poesia para uma pedra

Soaroir de Campos
8/4/09 - Republicação


Foi recostada num sopé que ouvi
Ao longe um insistente batimento
Descompassado e meio aflito
Assuntei contra a direção do vento.

Meu peito vibrava noutra freqüência
Perguntei “quem está aí aposto?”
Com amiudada repetição sai
Na vã busca por um rosto.

Diante do silêncio continuei
Tropecei e abaixei o olhar
“Uma pedra falante!”, exclamei...
E parei para escutar:

- “Sou teu coração que nada deseja
Perdido nas encostas sem saída
Só quero voltar para o teu peito
E de novo ter uma vida”.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Quadrinha

(perdido na Net)

Ardemos a mesma flama,

Sofrendo da mesma dor!

E é isso que a gente chama

Felicidade de amor...

Soaroir 2006

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Reproduzido pela Pintura

(experimental)

Osum
By Soaroir 6/11/12


imagem/google


N quero noticias más
Poesias tristes
Pensamentos copiados
Autorretratos embotados
nem solilóquios...

N quero fazer amigos
Reciclar conhecimentos
Saber de Deepak Chopra
Tampouco de queijos
ou ratoeiras...

Mas dos fanicos restantes
dos meus bolos de fubá
tingidos com urucum...

Soaroir

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Oscular

Perdido na Net

OSCULAR - VERBO TRANSITIVO
Eu não gosto de beijar - não estranhe, é isso mesmo/
Beijo comum, só de cara com cara, dado a qualquer um
mesmo este amarecido eu pouco faço questão de dar
nem tente analisar se de sentimento sou desprovido
se é por vergonha de amar ou por auto proteção
o fato é que eu não gosto de beijar.
A não ser o beijo mesmo, aquele do tipo atrevido, aspergido
que se dá no motel, no amante escondido, desse não digo
são os demais que para mim não têm sentido
os quais não dou e nem provoco, mas eu os troco
por um grande beijo de amor e de amigo.


Autora: Soaroir 13/4/10
Pote de Poesias.com

segunda-feira, 1 de julho de 2013

O Prato da Mãe

(coleção Perdidos na Net)
 
De tudo fica um pouco...

O Prato da Mãe
(Receita de Mãe)
Copyright Soaroir
11/5/2012
 
 
De tudo fica um pouco
Uma escola sem diploma
Um exemplo sem prova...
Mais discípula do que mestra
Mãe é um monte de coisas -
Mais estuda que aprende -
De repente, amarelada
Tira uma receita engavetada...
 
“Ingredientes
 
1 frango
½ copo de vinho branco
1 lata de palmito
1 cx de catupiry
1 lt de creme de leite
1 pires de queijo ralado
½ copo de leite
1 ½ colher de manteiga
1 fl de louro
1 cravo
1 colher de sopa de cebola ralada
Tempere o frango com todo o tempero (sal, louro,cravo, salsa, cebola, alho e cozinhe-o.
Após cozer, retire toda a pele e os nervinhos e desfie a carne, tomando o cuidado
para que não fique nenhum nervo ou pele.
Molho
Em fogo brando, colocar a manteiga p/esquentar (pingue um pouco de azeite p não queimar a manteiga) em seguida põem-se a cebola ralada e deixe dourar – depois coloque o trigo, mexa vigorosamente até ficar torrado/dissolvido.
Coa-se o caldo em que foi cozido o frango e tire ½ copo do mesmo, e acabe de completar 1 copo com leite – despejar aos pouquinhos, e mexendo sempre para não embolar, até dissolver e ficar cremoso.
Em seguida despeje ½ copo de vinho, também aos pouquinhos – agora é hora de despejar o palmito que deverá já estar cortadinho em tamanho bem pequeno, despeje o queijo ralado, em seguida a carne do frango desfiada.
- O creme não deverá ficar nem muito ralo nem muito grosso. No caso de muito grosso despeje um pouco mais do caldo que cozinhou o frango.
Mexendo sempre deixe 15 minutos, mais ou menos, cozinhando (sem parar de mexer)
Despeje em um pirex e cobre-se com o catupiry toda a superfície e leve ao forno até ficar corado.
Deve sair direto do forno para a mesa
Servir bem quente e com arroz branco”
bon appétit
 
(receita de familia)
Soaroir
Soaroir
Enviado por Soaroir em 11/05/2012
Reeditado em 12/05/2012
Código do texto: T3662407
Classificação de conteúdo: seguro