coleção perdidos na Net)
Ode à minha janela
Soaroir Maria de Campos
Jan. 29/08 14:11
Primeira parte
Abra-se a fresta à noite cerrada
Pela liga tácita dos ermitas.
No breu, a alma da luz se agita.
Infiltra no vão ao rasgo da alvorada;
Oh visão, ressuscita!
Retoma a moldura e a vista alerta...
E os pássaros que ontem empunha!
Natureza que por tal via aberta
A todo o mundo testemunha.
Vá visão, seduz a vida!
Jan. 29/08 14:11
Primeira parte
Abra-se a fresta à noite cerrada
Pela liga tácita dos ermitas.
No breu, a alma da luz se agita.
Infiltra no vão ao rasgo da alvorada;
Oh visão, ressuscita!
Retoma a moldura e a vista alerta...
E os pássaros que ontem empunha!
Natureza que por tal via aberta
A todo o mundo testemunha.
Vá visão, seduz a vida!
janela aberta para Cumberland
© Soaroir Maria de Campos Dez. 18/07
-13:25
São Paulo/SP-BRA.
"A Janela Aberta"
majestade em meu castelo
da torre admiro o meu condado
seus verdes campos ensolarados
minhas ovelhas no pasto
entre amarelos narcisos .
até onde alcança a vista há pintura
cincelos, orvalhos prumados nos beirais
e nas árvores a cada alvorejar.
neste feudo mediado por janelos
esteiro prédios e pára-raios
arquejantes de um mundo bem distante
do reinado que traço de minha janela
aberta ao imaginário paralelo.
São Paulo/SP-BRA.
"A Janela Aberta"
majestade em meu castelo
da torre admiro o meu condado
seus verdes campos ensolarados
minhas ovelhas no pasto
entre amarelos narcisos .
até onde alcança a vista há pintura
cincelos, orvalhos prumados nos beirais
e nas árvores a cada alvorejar.
neste feudo mediado por janelos
esteiro prédios e pára-raios
arquejantes de um mundo bem distante
do reinado que traço de minha janela
aberta ao imaginário paralelo.
Soaroir
Abra a janela
© Soaroir Maria de Campos
15/9/07
12:19h
p/poesia
on-line do RL
Tantas vezes ansiosos
Debruçamo-nos na janela
Ao fundo o horizonte
O mundo exterior
Todo o inverno
Demais estações
Desfilando por ela
Enquanto o poeta canta:
"Há só cada um de nós
Como uma cave".
Nossa alma fechada
Na janela aberta
Olha e não vê
O tempo chegando
Anti criogênesis
O mundo passando
A falta de chuva
O grito das flores
O planeta sofrendo
Ressequidos horrores
E o poeta a fio...:
"Não basta abrir
a janela
para ver os campos e o rio".
mote: "Janela aberta (minha alma abriu-se)"
In “Cabo da boa
esperança “ Sebastião da Gama
http://www.recantodasletras.com.br/forum/index.php?topic=2955.0
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