(perdidos na Net)
Copyright Soaroir
29/2/12
Verdade.
Cada vez que ouço as maritacas
me lembro ...
ainda estou viva!

imagem/google
(depois do despejo de 14/12/2010)
Acostumamo-nos às literaturas poéticas enredadas no dramático psicológico como os de Pushkin, romances trágicos como o de Prosper Mériée e muitos outros estilos carregados da realidade distante dos nossos dias. Aprendemos muitas coisas, mas desprezamos outras tantas quando trazemos a poesia para a nossa própria realidade. Não chamaríamos a poesia de “poesia”, não fossem os grandes poetas do passado, no entanto a poesia chegou à Internet e junto a esta olaria virtual, o oleiro poético depura sua arte sem nenhum medo de ousar e, o que antes era produto das sombras, de ungidos privilegiados, hoje está à luz do mundo. | Não sendo mais herdade de poucos, a poesia virtual permite que do medíocre ao virtuose o poeta que em nós habita exista sem se preocupar em citar, imitar nem tampouco se constranger perante julgamentos, exceto com a fidelidade ao nosso idioma, no que as vezes pecamos no momento da inspiração. Eu poderia, mas não mentirei. Como a maioria dos brasileiros de minha geração, não tirei diploma de nada, o que não me impede de sonhar que sou poeta e acordar escrevendo os versos que deposito no meu Pote de Poesias. O resto é conseqüência. |
Soaroir de Campos
Novembro/2008 |
![]() O quê que isso que de repente arrasta, como uma enxurrada rumo a emerdada fossa a palavra do homem; acordos dantes selados com o fio do bigode; palavrados dados e firmados acertos acertados e sacramentados entre pessoas de bem; entre gente um dia fidedigna que de repente avança sobre os próprios princípios mostrando, que a fina estampa finalmente, como seus calcanhares - assaz há muito estão camuflados entre as meias e os sapatiados. NADA - Do nada ao nada. Tudo é tão doido, sem noção... Oh Deus do Nada guie-me pelo caminho para encontrar a explicação - se não - o melhor trejeito de pagar com a mesma merreca este preço... Soaroir de Campos Julho/2011 |